Torcer pelo São Paulo é a melhor escolha que podemos fazer na vida.
Se juntar a torcida em um Morumbi lotado, é um sentimento indescritível. Olhar embaixo das traves e ver Rogério Ceni, é uma emoção enorme. Ser tri do Mundo e da América, e ainda Tri-Hexa do Brasil, não se compara a qualquer outra conquista.
Ficamos completamente dependentes do São Paulo na vida, se o time está bem, estamos em alta, de bem com tudo e felizes, se o time está mal, ficamos cabisbaixos e se sentindo mal, se o time perde então, não queremos nem conversar. Só quem sente sabe como é, aqueles que não gostam do futebol nunca entenderão a dimensão desse sentimento que não pára.
Todos os times passam por momentos bons e ruins, o Palmeiras não se acertou, assim como o Grêmio e o Atlético Mineiro, já o Inter e o Fluminense vivem em ótimas fases, e assim é o futebol, tudo imprevisível, não sabemos o que vai acontecer e as vezes somos surpreendidos. Os números já não têm tanto valor, lembram do 1% de chance e os 11 pontos atrás do líder em 2008?
Todo mundo sabe que o São Paulo não está vivendo uma fase boa, conseqüentemente, nem nós torcedores, e as vezes só o tempo é capaz de resolver. O dia 5 ainda está fresco na nossa memória, a tumultuada demissão do técnico também deixou todos nervosos, sem falar da saída de jogadores e nenhuma contratação de peso.
Veio o Ricardo Oliveira e nos deu animação e esperança, subiram alguns jogadores da base que trouxeram algumas mudanças... Até que chegou a hora de tirar o treinador, antes tarde do que nunca, Sérgio Baresi veio para acalmar os ânimos.
Alguns me disseram para não esperar tanto assim e não acreditar na base do São Paulo. Mas por que? Rogério Ceni veio da nossa base, assim como Kaká e muitos outros.
Como o próprio Rogério já falou: “Se eu não acreditar, é porque é hora de parar”.
O jogo contra o Cruzeiro vai ser a prova se esperar (e sofrer) todo esse tempo valeu mesmo a pena, e espero que tenha valido para no meu próximo texto eu não terminar na esperança, como todos os anteriores, porque ainda não deu.
Agora vai!
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